O capitão da equipe campeã do South American Championship Doom conversou com a gente e contou um pouquinho da experiência e dos bastidores do time na preparação para a competição. Confira a entrevista:
HMM – O que vocês mais aprenderam com o Campeonato Europeu que serviu de lição para vencer o Sul-Americano?
Doom – Não acho que tenha servido muito de experiência, até porque no campeonato europeu não tínhamos jogado com os membros oficiais do time por questão do ping do Maverik, e o bila estava meio “ausente” e não tivemos como chamá-lo pro time. E o que mais teve impacto em nós no campeonato europeu foi a sequência de problemas que tivemos, como o computador de um dos membros que deu problema nas playoffs e nosso reserva não se encontrava, fazendo com que tivéssemos que colocar um jogador novato no lugar do mesmo, nos ajudando a garantir o sexto lugar.
HMM – Como funciona a dinâmica de vocês de treino? Vocês combinam de jogar juntos sempre para manter a sintonia ou apenas a prática individual garante o bom desempenho?
Doom – Nós treinamos em duplas geralmente para evitar desbalanceamento na fila de PvP, ainda mais depois dos ajustes na fila. Mas muitas vezes jogamos solo ou com iniciantes no time. É raro uma ocasião de treinarmos juntos em 3 ou 4.
HMM – Como vocês planejaram o Draft? As decisões eram conjuntas ou o capitão tinha total autonomia para decidir o que era melhor para o time?
Doom – Na questão do draft fomos um pouco além da conta no campeonato, tentando formações quais nunca havíamos treinado antes e isso nos garantiu duas derrotas. Mas a decisão do draft é em conjunta, não somente minha.
HMM – Estrategicamente falando, qual foi o principal fator que garantiu o sucesso de vocês?
Doom – Creio que habilidade tem influência nisso, porém, considero a sincronia que tínhamos entre nós como um time – sabendo a hora certa de passar a bomba e de proteger alguém ou outra pessoa. Teamwork no HMM faz toda a diferença na partida.
HMM – Qual foi o momento mais emocionante da competição para vocês?
Doom – O momento mais emocionante para nós foi do gol final, após completarmos um quadra-kill e ir para o ponto da vitória.
HMM – Como foi a sensação de participar de um campeonato realizado no servidor brasileiro e com transmissão ao vivo na página de um grande canal de esportes?
Doom – Nós estávamos focados no campeonato, nem pensamos na transmissão no momento, mas saber que muita gente do clã RAGE (pois a ZONY é um time de um clã com mais membros) estava nos assistindo, foi uma coisa bacana, nosso discord estava lotado com umas 10 pessoas, e sempre nos intervalos das partidas comentavam com nós sobre o campeonato, acho que pro Brasil todo espero ter sido a mesma emoção. Mas o que mais nos ajudou no território brasileiro, foi ter jogado sem ter o delay do ping europeu, isso facilitou muito para nós já que passamos um bom tempo treinando no europeu.
HMM – O que vocês esperam para os próximos campeonatos de Heavy Metal Machines?
Doom – Esperamos que mantenham a boa administração que houve nesse, porém, com melhorias na performance do jogo.
HMM – Qual dica vocês dariam para um time que está começando agora a jogar Heavy Metal Machines e quer se tornar competitivo para os campeonatos regionais e comunitários?
Doom – Treinem em dupla, assim não será tão “pesado” cair com um time inteiro que não sabe jogar, do mesmo modo que não cairá contra 4 veteranos caso faça um grupo fechado com +3 amigos. peguem o conhecimento básico do jogo, que é fugir quando o HP estiver nos 100-200 pra baixo pra evitar morrer. E por fim, evitar pegar carros complicados logo de início como FullMetal Judge, Black Lotus, Killer J ou Metal Herald.
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